domingo, 20 de julho de 2008

era uma casa muito engraçada...

capítulo X da vida: a Própria Casa Própria
a gente zoa com isso, faz piada, mas uma coisa é verdade. Aliás, duas:
1) Todo mundo merece ter seu canto
2) Ninguém merece pagar aluguel.
Movidos por essas certezas, procuramos há mais de um ano.
Em São Paulo é assim: tem que conseguir uma combinação mais que perfeita entre tamanho, localização, transporte, horas de trânsito, coeficiente de barulho e poluição e quartos em que se pode, ao menos, dormir na horizontal. Porque vamos combinar que nem no Japão deve ter quartos dos tamanhos que andam vendendo...
Agora somos vítimas das incorporadoras. Os prédios tipinho neoclássico que têm derrubado as casas de todas as vovós do bairro aumentaram o metro quadrado a preço de solo sagrado, e uma casinha capenga tá valendo ouro por aqui.
Mas eu insisti, vazendo valer os chifres da teimosia taurina, e achei, aqui perto, ainda numa ilha longe do som das britadeiras (ou talvez eu já esteja surda demais pra ouvir, porque nem tão longe é)
casa véia, muita reforma, mas de repente rola.
fizemos uma proposta estilo truco, bem menos do que pediam, bem mais do que temos, e talvez mais do que vale, se não fosse a especulação. Trucamos semana passada, a corretora pediu seis, a gente pediu nove e estamos até agora suspensos no ar. O Dja é um ótimo jogador (ele gosta da coisa), mas eu que gosto da casa tô roendo até canto de unha.
amanhã a mulher disse que liga com a resposta. Nessas horas só na fé.
a gente tem visto apartamentos também, mas não dá pra fazer fogueira, plantar árvore e criar cachorro.
e até amanhã, minha barriga = tobogã

Um comentário:

menino azul disse...

como assim? me diga onde, que imobiliária... tem tanto tempo que eu estou procurando também...!
e, assim que tudo der certo, me empresta o jogador aí, que eu e o Paulinho somos péssimos nesse truco!
beijos, na torcida, Lívia.