às vezes, a gente atravessa algumas noites.
O mundo tá difícil. as relações humanas, então...nossa!
Mais fácil, burocraticamente falando, seria não fazer nada. Ser funcionário, funcionar simplesmente. E tirar férias e fim de semana, como se não tivesse nada com isso.
Mas a alma da gente não sente as coisas assim.
Então é foda, mas o melhor é encarar as coisas.
Não quero ser específica, porque isso cabe, nesse exato momento, em muitas situações. E é difícil não julgar as pessoas, então prefiro calar e pedir humildade, porque orgulho a gente tem de sobra, mesmo que seja atraso de vida. Ah, se a gente vivesse na humildade, entenderia que só o ego se submete. O nosso eu superior pode ser humilde porque entende que humildade não é submissão, é plenitude e alegria.
Mas a gente quer realizar, precisa realizar, viemos para condensar matéria. E como realizar com desapego? Como querer sem querer?
Humildemente peço ajuda para entender esse falso paradoxo. Porque sei que em algum lugar nada disso é incompatível.
Peço ajuda para cruzar as noites sem pressa para ver o sol.
Peço ajuda para cruzar as noites sem escurecer minha vista ao passo do outro.
Peço silêncio para ouvir o melhor a fazer.
Ilumina, meu guia, essa noite, respeitando sua escuridão característica, mas que não é a escuridão dos abismos. Ajuda-me a realizar com passos firmes, na confiança de um destino maior.
Ainda tenho muito a aprender.
quarta-feira, 23 de julho de 2008
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Um comentário:
passarinha,
sempre passo por aqui, esperando a "oração do dia que raiou", viu?!
beijos na família!
Lívia.
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