Imagine um rio
e, como uma foto, num instante dessa corrente congelada, um rosto.
na linha da eternidade, um eu existente.
uma expressão frágil, como parte de algo na iminência da mudança, de transfiguração em nova forma na água.
existência instável.
Imagine um rio
sem correntes congeladas, mas todos os rostos possíveis passando livres pela correnteza alternando-se, sem medo, no ir e vir da dissolução.
Visto um pouco mais de trás, o rio tem margens firmes,
forma precisa,
e destino certo: o oceano.
sexta-feira, 10 de abril de 2009
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